FILOSOFIA_DE_GAVETA

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Eu sou doutora sim!


 

Certo dia, uma mulher chamada Anne foi renovar a sua carteira de

motorista. Quando lhe perguntaram qual era a sua profissão, ela

hesitou. Não sabia bem como se classificar.


 

O funcionário insistiu: "o que eu pergunto é se tem um trabalho."

"Claro que tenho um trabalho", exclamou Anne. "Sou mãe."

"Nós não consideramos isso um trabalho. Vou colocar dona de casa",

disse o funcionário friamente.


 

Uma amiga sua, chamada Marta soube do ocorrido e ficou pensando a

respeito por algum tempo. Num determinado dia, ela se encontrou numa

situação idêntica. A pessoa que a atendeu era uma funcionária de

carreira, segura, eficiente. O formulário parecia enorme,

interminável. A primeira pergunta foi: "qual é a sua ocupação?"


 

Marta pensou um pouco e sem saber bem como, respondeu:


 

"Sou doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas."


 

A funcionária fez uma pausa e Marta precisou repetir pausadamente,

enfatizando as palavras mais significativas. Depois de ter anotado

tudo, a jovem ousou indagar;


 

"Posso perguntar, o que é que a senhora faz exatamente?"

Sem qualquer traço de agitação na voz, com muita calma, Marta

explicou: "Desenvolvo um programa à longo prazo, dentro e fora de

casa." Pensando na sua família, ela continuou: "sou responsável por

uma equipe e já recebi quatro projetos. Trabalho em regime de

dedicação exclusiva. O grau de exigência é de 14 horas por dia, às vezes até 24 horas."


 

À medida que ia descrevendo suas responsabilidades, Marta notou o crescente

tom de respeito na voz da funcionária, que preencheu todo o formulário

com os dados fornecidos.


 

Quando voltou para casa, Marta foi recebida por sua equipe: uma menina

com 13 anos, outra com 7 e outra com 3. Subindo ao andar de cima da

casa, ela pôde ouvir o seu mais novo projeto, um bebê de seis meses,

testando uma nova tonalidade de voz.


 

Feliz, Marta tomou o bebê nos braços e pensou na glória da

maternidade, com suas multiplicadas responsabilidades. E horas

intermináveis de dedicação...


 

"Mãe, onde está meu sapato? Mãe, me ajuda a fazer a lição? Mãe, o bebê

não pára de chorar. Mãe, você me busca na escola? Mãe, você vai

assistir a minha dança? Mãe, você compra? Mãe..."


 

Sentada na cama, Marta pensou: "se ela era doutora em desenvolvimento

infantil e em relações humanas, o que seriam as avós?" E logo

descobriu um título para elas: doutoras-sênior em desenvolvimento

infantil e em relações humanas. As bisavós, doutoras executivas

sênior. As tias, doutoras-assistentes.


 

E todas as mulheres, mães, esposas, amigas e companheiras: doutoras na

arte de fazer a vida melhor. Num mundo em que se dá tanta importância

aos títulos, em que se exige sempre maior especialização, na área

profissional, torne-se um(a) especialista na arte de amar. Envie esta

mensagem a todas as mulheres e também aos homens, para que possam

refletir, agradecer e retribuir toda dedicação que recebem diariamente

seja de suas avós, mães, tias, irmãs ou esposas. Mostre-lhes que

sempre existe "um tempinho" no qual você estará pensando nelas....


 

Deixe uma mulher feliz...

Hoje...

E sempre!!!


 

Não se preocupe por não poder dar aos seus filhos o melhor de

tudo...Dê a eles o seu melhor!

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