fonte:
http://cienciaesaude.uol.com.br/ultnot/estado/2009/01/16/ult4513u1943.jhtm
Da Agência Estado
Em São Paulo
Em São Paulo
Produzido pelas abelhas a partir do néctar das flores, o mel é mais um daqueles alimentos que ganharam status de elixir. No entanto, observar se o mel possui selo de pureza e saber sua procedência são medidas de segurança para consumir o produto, principalmente no caso de crianças. Em agosto de 2008 uma pesquisa do Ministério da Saúde aplicada a seis Estados do país atestou que 7% das cem amostras de mel comercializadas por ambulantes e feirantes estavam contaminadas pelo bacilo Clostridium botulinum, agente responsável pelo botulismo.
Para evitar uma possível exposição ao mel contaminado, a médica Samantha Enande, especialista em nutrologia clínica, recomenda excluir o alimento da dieta dos bebês, mais suscetíveis ao botulismo. "As bactérias necessárias para proteger o organismo surgem após o primeiro ano de idade", explica. O presidente da Sociedade Brasileira de Nutrologia (Abran) e mestre em ciências da saúde, Durval Ribas Filho, é ainda mais rigoroso: "Sugiro oferecer o mel a partir dos 7 anos, quando o sistema imunológico está mais forte. Muita gente acredita que bebês alimentados com mel não terão cólicas. Esse, sim, é um grande mito", esclarece.
Dizer também que a ingestão de mel pode combater um mal específico pode ser exagero. "Mas sabemos que ele é rico em antioxidantes e faz parte da nutrição saudável, propriedades que podem ajudar o corpo a se defender de algumas doenças, sobretudo as degenerativas", explica o médico Wilmar Accursio, endocrinologista e nutrólogo pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Accursio lembra que algumas das propriedades terapêuticas atribuídas ao mel têm fundamento científico e salienta que ainda existem mitos sobre os reais benefícios proporcionados pelo alimento ao organismo humano. "O efeito antibactericida do mel é comprovado quanto ao uso tópico. Ele ajuda a cicatrizar feridas e alivia picadas de insetos. Nos adultos, destaca-se uma ação probiótica, ou seja, que promove a regulação do intestino ao estimular o equilíbrio da flora intestinal", detalha.
Diabetes
Nos casos do diabetes - caracterizada pela deficiência no metabolismo da glicose - o mel deve ser consumido com moderação. "É melhor do que o açúcar comum, mas não é inofensivo. Açúcares dos tipos cristal, refinado e mascavo são de rápida absorção pelo organismo, eles têm, portanto, alto índice glicêmico. O mel tem índice intermediário, que não chega a ser tão baixo como o do feijão, por exemplo. Assim, a ingestão do mel será liberada de acordo com o nível de atividade física do diabético e mediante o controle da doença. Só o médico pode definir a dose adequada para cada quadro", diz Accursio.
Ribas argumenta que as propriedades do mel variam em função da classe de flor utilizada como matéria-prima e da espécie de abelha envolvida em sua produção. "O mel de girassol é o mais benéfico para diabéticos por apresentar baixo índice glicêmico, uma vez que contém mais frutose e menos glicose", diz. Segundo ele, a dose de mel indicada para adultos sem restrição à glicose é de 13 ml por dia. Os benefícios, contudo, estão relacionados ao mel puro, que não é encontrado com facilidade.
Para evitar uma possível exposição ao mel contaminado, a médica Samantha Enande, especialista em nutrologia clínica, recomenda excluir o alimento da dieta dos bebês, mais suscetíveis ao botulismo. "As bactérias necessárias para proteger o organismo surgem após o primeiro ano de idade", explica. O presidente da Sociedade Brasileira de Nutrologia (Abran) e mestre em ciências da saúde, Durval Ribas Filho, é ainda mais rigoroso: "Sugiro oferecer o mel a partir dos 7 anos, quando o sistema imunológico está mais forte. Muita gente acredita que bebês alimentados com mel não terão cólicas. Esse, sim, é um grande mito", esclarece.
Dizer também que a ingestão de mel pode combater um mal específico pode ser exagero. "Mas sabemos que ele é rico em antioxidantes e faz parte da nutrição saudável, propriedades que podem ajudar o corpo a se defender de algumas doenças, sobretudo as degenerativas", explica o médico Wilmar Accursio, endocrinologista e nutrólogo pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Accursio lembra que algumas das propriedades terapêuticas atribuídas ao mel têm fundamento científico e salienta que ainda existem mitos sobre os reais benefícios proporcionados pelo alimento ao organismo humano. "O efeito antibactericida do mel é comprovado quanto ao uso tópico. Ele ajuda a cicatrizar feridas e alivia picadas de insetos. Nos adultos, destaca-se uma ação probiótica, ou seja, que promove a regulação do intestino ao estimular o equilíbrio da flora intestinal", detalha.
Diabetes
Nos casos do diabetes - caracterizada pela deficiência no metabolismo da glicose - o mel deve ser consumido com moderação. "É melhor do que o açúcar comum, mas não é inofensivo. Açúcares dos tipos cristal, refinado e mascavo são de rápida absorção pelo organismo, eles têm, portanto, alto índice glicêmico. O mel tem índice intermediário, que não chega a ser tão baixo como o do feijão, por exemplo. Assim, a ingestão do mel será liberada de acordo com o nível de atividade física do diabético e mediante o controle da doença. Só o médico pode definir a dose adequada para cada quadro", diz Accursio.
Ribas argumenta que as propriedades do mel variam em função da classe de flor utilizada como matéria-prima e da espécie de abelha envolvida em sua produção. "O mel de girassol é o mais benéfico para diabéticos por apresentar baixo índice glicêmico, uma vez que contém mais frutose e menos glicose", diz. Segundo ele, a dose de mel indicada para adultos sem restrição à glicose é de 13 ml por dia. Os benefícios, contudo, estão relacionados ao mel puro, que não é encontrado com facilidade.
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