FILOSOFIA_DE_GAVETA

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

O amor do Anjo e do Vamppiro


Era uma vez...

Num período de total falta de lucidez

Um Anjo e um Vamppiro

Numa noite sombria

Um encontro de olhares

O amor se fez.

Dois seres que de aparente

Nada tem em comum

Mas se analisardes a fundo

Os dois, de tanto que se amam

Transformam-se em apenas um.

Ela um Anjo Azul,

De olhar encantador

Ele, um ser da noite

De hábitos sombrios

Para muitos um tanto assustador.

Diferentes a primeira vista,

Esse romance nada tinha para dar certo

Enganaram a todos...

Foi mutua conquista.

Nunca se tocaram

Apenas uma imagem e uma voz,

Ela de um anjo, ele de um algoz.

Separados apenas por uma fria tela

Um amor virtual...

Que coisa mais bela!

Mas para eles, de tão intenso,

Desse amor tão imenso,

São capazes de sensações

De sentir emoções,

De transmitir calor, cheiro, sabor.

Se contar ninguém acredita

Parece coisa sobrenatural

Fizeram do virtual

Um amor bem real.

Dois seres diferentes

Mas de essência tão igual.

Esse amor...

Que é vivido tão desvairadamente

Já foi jurado e sacramentado.

Um amor nunca vivido

Por ser humano nenhum

Pois não é coisa de gente comum,

E sim de seres tão especiais

Que não se separam jamais.

Pois isso já é uma sina,

E não precisa mais de rima,

Porque os dois se bastam

Mostram para o mundo

Um amor profundo.

Um amor além da vida...

Uma história pra ser contada

E pra sempre eternizada!

Josiane Szargiki 22:51h 16/08/06

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